Processo a ser promovido em instituições de ensino do estado é voluntário e autodeclaratório, sujeito a auditorias. Metodologia deriva do conceito de “Pegada Ecológica" para avaliar a dinâmica de consumo sustentável, reconhecida como adequada pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL)
O Rio São Francisco tem como dois dos seus maiores afluentes os rios das Velhas e Paraopeba e nas suas sub-bacias há a maior ocupação, responsável por parte considerável da sua degradação. Nesse contexto, a educação ambiental nas escolas é instrumento de gestão potente na formação de uma consciência em prol da sustentabilidade. Pensando nisso, o presente projeto deverá proporcionar à comunidade escolar o conhecimento das dinâmicas de uso e consumo dos recursos ambientais, bem como seus impactos e senso de pertencimento, com o desenvolvimento de trabalhos em equipe.
A ideia é identificar, avaliar e refletir sobre a ocupação das bacias hidrográficas, principalmente no que se refere aos recursos energéticos, hídricos e minerais, além da geração de resíduos e rejeitos. A “Pegada Ambiental”, conforme previsto na legislação, implementa a transversalidade dos temas ambientais nos conteúdos programáticos por área de conhecimento, a fim de alargar a compreensão dos docentes e discentes em relação ao meio inserido e estabelecer um papel multiplicador. Dessa forma, transformando-os em atores sociais de modo individual e coletivo.
Eles serão orientados, portanto, a planejar, organizar estratégias e construir parâmetros para intervirem em práticas sustentáveis e socioambientais no espaço educacional, bem como compartilharem tais conhecimentos nos lares e espaços de socialização. Em cada escola haverá certificação, de acordo com a participação, com selos de Menção Honrosa, Cobre, Bronze, Prata, Ouro, Platina e Diamante.
O público-alvo do “Pegada Ambiental” envolve os estudantes do ensino fundamental e médio (1º ao 3º ano) regularmente matriculados nas instituições públicas e centros técnicos, cuja instituição de ensino tenha aderido ao edital e que estejam inseridos em espaços afetados profundamente pelas mudanças socioambientais e climáticas extremas nas últimas décadas. A meta é de até 50 escolas públicas na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Esse projeto foi contemplado via Plataforma Semente, em cumprimento do Termo de Compromisso acompanhando por meio do PA-TAC nº MPMG-0188.23.000412-2.
Semente
A Plataforma Semente é uma iniciativa do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (CAOMA) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com o CeMAIS, para recebimento de projetos socioambientais de instituições do terceiro setor. Para tanto, utiliza-se uma plataforma virtual com amplo acesso em todo o Estado. No Instagram, siga @novosemente.
Proponente: Fundação Movimento Direito e Cidadania – Fundação MDC
Data de Início: 02 de setembro de 2024
Municípios de Execução: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Nova Lima, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia
Orçamento do Projeto: R$ 1.000.000,00
Período de Execução: 20 meses
Status: Em andamento
Foto meramente ilustrativa: Reprodução | sebrae.com.br
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