Objetivo passa pela conservação de onças-pintadas e pardas na Mata Atlântica, com o acompanhamento de dados de felinos já capturados e monitorados via coleiras. Visitas periódicas ao Parque Estadual do Rio Doce e execução de palestras também fazem parte do projeto
O Parque Estadual do Rio Doce (PERD), maior remanescente de Mata Atlântica em Minas Gerais (35.970 hectares de área), é uma das poucas Unidades de Conservação (UC) desse bioma no Brasil com uma população de onças-pintadas, sendo fundamental para a conservação da espécie na região. A maior parte do entorno do Parque é de propriedades rurais, onde já foram registrados e confirmados diversos casos de predação de gado doméstico por onças-pintadas e onças-pardas, entre 2012 e 2013.
A partir de 2015, com a realização de entrevistas com os produtores rurais da região do Parque, relatou-se a diminuição ou mesmo fim dos casos de predação. Isso ocorreu, provavelmente, devido ao fato de as onças, especialmente as pintadas, terem sido eliminadas como forma de resolver o conflito. A presente proposta visa, portanto, um monitoramento de ações já iniciadas por meio do Projeto Onças do Rio Doce (2015-2017), a fim de manter o acompanhamento das onças anteriormente capturadas - seis animais, sendo quatro pardas e duas pintadas. Dessa forma, entender melhor a dinâmica entre as onças, suas presas e as pessoas nessa paisagem, para obter ferramentas que evitem novos conflitos.
O Projeto Onças do Rio Doce - Monitoramento foi proposto na Plataforma Semente pela Fundação de Apoio à Universidade Federal de São João del-Rei e contemplado pela Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Bacia do Rio Doce, através do Termo de Ajustamento de Conduta celebrado nos autos do Inquérito Civil n° MPMG 031309000345-7.
Plano de monitoramento
Endereço
Rua Matias Cardoso, 63 - Salas 301 a 304 - Bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte-MG, CEP: 30170-914Contato
31 3643-7604