Objetivo é realizar ações de valorização, difusão e promoção dos modos de fazer o queijo, com fóruns de escuta e discussão para apresentação da candidatura aos detentores de saber
Os “modos de fazer o Queijo Minas Artesanal” representam patrimônio cultural registrado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e também Iphan, além de candidatos à Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, chancelada pela Unesco. O plano de salvaguarda associado ao bem, nos âmbitos estadual e federal, contempla uma série de ações que passam pela divulgação, valorização, promoção e fomento visando manter sua relevância social, cultural e econômica. Diante disso, o presente projeto propõe iniciativas que vão de encontro a esse plano de salvaguarda.
A relação é direta aos modos de fazer o “Minas Artesanal” e também ao Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira, uma vez que a realização de tais ações possibilitarão a ampliação do conhecimento sobre o queijo e, ainda, potencializarão a mobilização dos detentores, autonomia das comunidades, ampliação de oportunidades e melhoria da qualidade de vida nos territórios.
Destaca-se também que a proposta passa pela atribuição do protagonismo aos detentores por serem sujeitos centrais da existência dos modos de fazer, saberes e ofícios que integram o sistema alimentar do Queijo Minas Artesanal. Portanto, o objetivo geral do projeto é fomentar oportunidades para que a candidatura à Lista Representativa da Unesco seja um catalisador de desenvolvimento socioeconômico às comunidades detentoras de bem cultural.
Para tanto, têm-se os seguintes objetivos específicos: realizar fóruns de escuta e discussão com os agentes de patrimônio para a apresentação da candidatura e fortalecimento dos vínculos entre os detentores e as instituições envolvidas com a salvaguarda do bem cultural; demonstrar aos agentes de patrimônio e demais integrantes da cadeia produtiva do queijo como a candidatura pode provocar o aumento da procura turística e comercial; e desenvolver conteúdos técnicos e material promocional que apresente informações sobre o bem e sua relevância aos territórios, dentre outros.
O público-alvo é composto por produtores de Queijo Minas Artesanal, organizados ou não em associações e cooperativas, prefeituras municipais das regiões queijeiras, comerciantes e trade turístico, com impacto direto e indireto estimado em 106 municípios. Esse projeto foi contemplado via Plataforma Semente, em cumprimento das cláusulas 7 e 7.2 do Termo de Compromisso celebrado nos autos da Ação Civil Pública nº 500184079.2022.8.13.0024.
Semente
A Plataforma Semente é uma iniciativa do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (CAOMA) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com o CeMAIS, para recebimento de projetos socioambientais de instituições do terceiro setor. Para tanto, utiliza-se uma plataforma virtual com amplo acesso em todo o Estado. No Instagram, siga @novosemente.
Proponente: Associação dos Amigos do Centro de Cultura de Belo Horizonte - AMICULT (Instituto Periférico)
Data de Início: 1º de outubro de 2024
Municípios de Execução: 106 municípios mineiros que fazem parte das dez microrregiões queijeiras, dentre eles, Araxá, São Roque de Minas, Serro, Prados e Tiradentes
Orçamento do Projeto: R$ 990.000,00
Período de Execução: 12 meses
Status: Em andamento
Foto capa: Reprodução | institutoperiferico.org
Endereço
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