Publicado em: 09/12/2024
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Seminário Cultura Construtiva apresenta projetos em Ouro Preto

Iniciativas "Mãos, Madeira e Barro" e "As Cores Originais", contempladas via Semente, fizeram parte de diálogo sobre as técnicas históricas de construção da cidade

A história tricentenária de Ouro Preto está presente no dia a dia da cidade em suas construções e obras culturais, que revelam aos moradores e visitantes sua trajetória desde o período colonial e como capital de Minas Gerais. Para celebrar o seu passado e manter vivas as características que marcam o casario histórico, ocorreu entre os dias 3 e 5 de dezembro o seminário "Cultura Construtiva: Diálogos sobre as cores e técnicas de Ouro Preto", que apresentou à comunidade ouropretana os projetos "As Cores Originais" e "Mãos, Madeira e Barro", ambos viabilizados por meio do Semente.

O encontro foi realizado no Museu Casa dos Contos, centro histórico da cidade, e contou com uma sala de exposição de fotos das duas propostas, sendo dois dias de debates e palestras que trataram das particularidades das construções em Ouro Preto. Foram formados grupos de trabalho, tratando dos desafios para a restauração e conservação de casas centenárias de madeira e barro e também na definição da paleta de cores e manutenção das pinturas históricas.

O resultado das discussões dos grupos de trabalho foi compartilhado com os participantes do seminário. Também houve mesas redondas com arquitetos, acadêmicos e carpinteiros que levaram suas experiências ao público e destacaram as dificuldades enfrentadas no trabalho. O projeto "Mãos, Madeira e Barro" pesquisou o casario histórico de Ouro Preto para documentar os métodos tradicionais de construção, como o uso de pau a pique, estuque, tabique e adobe. Esses métodos foram registrados em fotos e desenhos com o objetivo de produzir um manual que sirva, no futuro, para orientar arquitetos e construtores locais nas obras de restauração e conservação dos imóveis.

Já "As Cores Originais" registrou, por meio de relatos orais, fotos antigas e amostras nas próprias casas, qual era a coloração dos prédios, o que era definido pelo uso de pigmentos naturais coletados nos arredores da cidade. Serão produzidos um livro e um documentário sobre a utilização dessas cores naturais que servirão como orientação à comunidade para a pintura das fachadas das casas e monumentos. Ambas as propostas foram contempladas pela Chamada Semente nº 04/2023, com início em fevereiro de 2024, e tiveram como proponente o Instituto Avaliação. "Mãos, Madeira e Barro" tem um período total de execução de 18 meses, enquanto "As Cores Originais" tem 12 meses para ser finalizado.


Sobre o Semente

O Semente é hoje o maior banco de projetos socioambientais de Minas Gerais. Iniciativa do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAOMA) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com o CeMAIS, a plataforma virtual conta com amplo acesso em todo o Estado e recebe propostas de instituições do terceiro setor.

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